quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Linhas kafkianas Parte 2 - "O poeta"

Era um poeta e não possuiua mais dinheiro nenhum: Apenas fome. Escrevia constantemente, mas não entendiam as suas poesias, muitas vezes o acusavam de louco, e assim se excluia cada vez mais das pessoas que antes eram suas amigas, ams que agora não compreendiam mais como esse amigo pode se tornar alguem tão excentrico.

Vivia em uma casa escura, sem flores e sem familia: apenas se dedicava a poesia,e escrever era a sua arte, a vida mundana era desnecessária.A fome as vezes o assolava, não possuia quase mais anda na geladeira (que estava quebrada,afinal), e essa era a matéria prima de suas linhas.

Havia mais de uma vez recusado o auxilio de pessoas que conhecia, nunca iria aceitar empréstimos, um dia iriam reconhecer seu trabalho,e seria autosuficiente.Por isso passava fome.Chegou a mendigar por um tempo, e isso gerava um asco nas pessoas: O evitavam. Mas essa mendicancia não o elvava a lugar algum, e voltava á fome e a poesia.

Já havia emagrecido o suficiente para gerar medo nas pessoas mais comuns. Não havia mais arte na fome,e seu sofrimento estava para esgotar - Morreu de fome antes de escrever o ultimo poema: deixou-o pela metade.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

imagine quantos os poetas nesse cenário, ou ainda quantas crianças famintas partiram sem descobrir sua alma de poeta.